TECNOLOGIA

Nvidia se torna primeira empresa a bater US$ 5 trilhões de valor de mercado

As ações da Nvidia subiam mais de 4% na quarta-feira (29), tornando a gigante da tecnologia a primeira empresa a ultrapassar a marca de US$ 5 trilhões em valor de mercado.

O marco extraordinário reflete uma ascensão notável da empresa, que evoluiu de uma processadora de jogos de nicho para uma participante fundamental no boom da inteligência artificial.

As ações da Nvidia, que fecharam em alta de 5% na terça-feira (28), acumulam disparada de mais de 50% no ano.

A recente alta ocorre logo após o CEO Jensen Huang afirmar que a Nvidia espera US$ 500 bilhões em encomendas de chips de IA e após anunciar planos para construir sete novos supercomputadores para o governo dos EUA.

A Nvidia também anunciou na terça-feira que está adquirindo uma participação de US$ 1 bilhão na Nokia, formando uma parceria estratégica com a empresa de redes para desenvolver a tecnologia celular 6G de próxima geração.

As ações americanas, impulsionadas pelo mercado de IA, também renovam recordes históricos, como na terça-feira. Os principais índices foram impulsionados pelos ganhos no setor de tecnologia, com a Apple e a Microsoft alcançando um valor de mercado superior a US$ 4 trilhões após a valorização de suas ações.

 vertiginosa alta das ações americanas ocorre apesar das persistentes preocupações com uma bolha, principalmente porque os gastos impulsionados por IA levaram a negócios e avaliações recordes.

No início do mês, o Fundo Monetário Internacional e o Banco da Inglaterra se tornaram as mais recentes instituições financeiras a alertarem que os mercados de ações globais podem estar em apuros se o apetite dos investidores por IA diminuir.

A CEO da Ark Invest, Cathie Wood, mencionou na terça-feira a possibilidade de uma “verificação da realidade” nas avaliações de IA em curto prazo, mas rebateu os temores de uma bolha tecnológica. “Se nossas expectativas para a IA estiverem corretas, estamos apenas no início de uma revolução tecnológica”, disse Wood à CNBC.

Fonte: infomoney